Área Reservada – Workshop Mandaloterapia para o dia-a-dia

A palavra mandala advém da palavra मंडल (mandal) do sânscrito (atual Híndi) e também da palavra དཀྱིལ་འཁོར། (dkyil’khor) do Tibetano. O seu significado mais espiritual é círculo, totalidade, plenitude, Deus, essência. E terapia vem do Grego therapeía que significa o serviço, a atendimento, o tratamento, a cura. 

Mandaloterapia é a cura através do uso de mandalas.

As mandalas são padrões geométricos, muitas vezes circulares, que têm significados profundos, muitas vezes utilizadas em práticas espirituais, meditativas e terapêuticas, pois acredita-se que colorir ou meditar com mandalas possa ter efeitos terapêuticos, ajudando a relaxar, reduzir o stress e promover a concentração e a introspecção.

Na mandaloterapia engloba usar estes desenhos como ferramenta terapêutica. Isso pode ser feito através da pintura, coloração, meditação ou mesmo desenho das próprias mandalas. Esta prática pode ajudar a conectar o indivíduo com seu eu interior, promovendo uma sensação de calma e equilíbrio emocional.

É importante notar que a ideia de padrões circulares e simétricos como uma forma de expressão artística e espiritual surge naturalmente em diversas partes do mundo ao longo da história humana. Por isso é difícil de apresentar a origem exata das primeiras mandalas devido à sua presença em várias culturas antigas ao redor do mundo. Cada cultura deu a esses padrões seus próprios significados e contextos específicos. Portanto, não há um único local de origem para as mandalas, mas sim uma rica tradição global de criação e utilização desses padrões.

Alguns exemplos notáveis incluem:

• Tradição Hindu e Budista: Mandalas são profundamente associadas às tradições hindu e budista, especialmente no Tibete, Nepal e Índia. Nas tradições tibetanas, por exemplo, as mandalas são frequentemente usadas como ferramentas de meditação e visualização para representar divindades e princípios espirituais.
• Culturas Indígenas: Muitas culturas indígenas em todo o mundo utilizam padrões circulares e geométricos em suas artes e rituais, alguns dos quais podem ser considerados precursoras das mandalas. Por exemplo, povos nativos americanos e aborígenes australianos criaram desenhos circulares com significados espirituais e culturais profundos.
• Tradições Asiáticas: Além das tradições hindu e budista, outras culturas asiáticas também desenvolveram suas próprias formas de mandalas. Na China, por exemplo, há padrões circulares usados na prática do Feng Shui e na medicina tradicional chinesa.
• Tradições Indígenas Africanas: Algumas culturas indígenas africanas também usam padrões circulares e geométricos em seus artefactos e rituais, embora os termos utilizados e os significados possam ser diferentes dos encontrados em outras culturas.
• Culturas Europeias e Asiáticas: Até mesmo algumas culturas europeias e asiáticas antigas tinham formas de arte geométrica que lembram as mandalas, como os mosaicos romanos e certos desenhos celtas.

No entanto os primeiros registos de mandalas como forma de terapia surgem escritos em livros sagrados Hindus que são datados entre 1500 a 1000 A.C., usando esta prática como uma filosofia de vida. Acredita-se que esta prática foi transmitida oralmente durante vários séculos entre diferentes culturas e já no séc. VII encontram-se práticas meditativas com mandalas que chegam até aos dias de hoje. Este conceito de mandala acabou por se proliferar um pouco por todo o mundo, usando-se até como elemento de decoração de ambientes e arquitetónico para além e com um amuleto de boas energias.

De forma geral, uma mandala representa o equilibro, harmonia e perfeição. Quando se constrói ou se pinta uma mandala está-se a harmonizar, ativar e reequilibrar o interior da pessoa, por isso o mais importante na não é o que ela significa nas diversas culturas, mas o significado que tem para a própria pessoa. Pode-se trabalhar com a mandala por meio da coloração, meditação, conexão consigo mesmo, como avaliação emocional do indivíduo, como criação da intenção do que deseja alcançar ou até mesmo apenas como uma criação artística. Mas é certo é que a mandala é como uma fórmula mágica terapêutica de compreensão e transformação interior e é um processo pessoal e intuitivo. Deixo aqui algum dos propósitos mais utilizados nas diferentes culturas:

• Meditação e Relaxamento: As mandalas são frequentemente utilizadas como objetos de meditação. Olhar para uma mandala ou colorir uma mandala pode ajudar a acalmar a mente, reduzir o stress e promover um estado de relaxamento.
• Auto-expressão e Criatividade: Muitas pessoas usam as mandalas como uma forma de expressão artística. Tanto desenhar quanto colorir mandalas pode ser uma actividade criativa que permite que indivíduo expresse os seus sentimentos, emoções e imaginação.
• Foco e Concentração: A coloração ou a criação de mandalas requer atenção e foco, o que pode ser benéfico para melhorar a concentração e a coordenação.
• Jornada Interior: Algumas tradições espirituais acreditam que a jornada interior em direção ao centro de uma mandala representa uma jornada simbólica em direção à auto-realização e ao conhecimento espiritual.
• Equilíbrio e Harmonia: A simetria e as formas geométricas das mandalas podem representar equilíbrio e harmonia, e a interação com esses padrões pode promover um senso de ordem e equilíbrio interno.
• Exploração Espiritual: Nas tradições religiosas e espirituais as mandalas podem ser usadas como símbolos de conexão com o divino. Elas podem representar o universo, divindades ou princípios espirituais.
• Terapia: A terapia com mandalas, também conhecida como “mandaloterapia”, envolve a utilização das mandalas como ferramentas terapêuticas para promover o autoconhecimento, a cura emocional e o desenvolvimento pessoal.
• Cultura e Tradição: Em muitas culturas as mandalas têm um papel significativo em rituais, cerimónias e artefactos culturais.

A mandaloterapia pode proporcionar diversos benefícios, tanto físicos quanto mentais, emocionais e espirituais. Alguns benefícios são:

• Relaxamento e Redução do Stress: A a mandaloterapia exige foco no momento presente, o que pode diminuir a ansiedade e promover um estado de calma e redução de stress.
• Estímulo da Criatividade: Pintar ou desenhar mandalas permite que se explore a criatividade por meio das cores, padrões e formas. Isso pode ser particularmente útil para pessoas que desejam expressar sua imaginação de maneira não verbal.
• Meditação Ativa: A prática de mandaloterapia pode funcionar como uma forma de meditação ativa. Ao focar na tarefa de colorir pode-se alcançar um estado meditativo que ajuda a relaxar a mente e a promover a concentração.
• Aumento da Concentração: A atividade com mandalas requer atenção aos detalhes e concentração. Isso pode ser benéfico para melhorar a capacidade de concentração e foco nas outras áreas da vida.
• Estímulo Sensorial: A escolha das cores e a sensação do movimento da mão sobre o papel estimulam os sentidos e podem proporcionar uma experiência tátil e visual gratificante.
• Expressão Emocional: Ao escolher cores e os padrões pode expressar suas emoções e sentimentos de forma não verbal. A atividade pode ser uma maneira de libertar as emoções e sentimentos reprimidos.
• Desenvolvimento da Paciência: A pintura de mandalas é uma atividade detalhada e muitas vezes requer paciência. O processo de completar a mandala pode ajudar a desenvolver a habilidade de ser paciente e perseverante.
• Desconexão Digital: A pintura de mandalas é uma atividade que não envolve telas ou dispositivos eletrónicos. Isso pode ser uma forma saudável de desconectar-se do mundo digital e relaxar.
• Auto-exploração e Auto-conhecimento: A escolha de cores e dos símbolos de uma mandala pode refletir aspectos do seu eu interior e suas preferências. Isso pode ser uma oportunidade para se auto-explorar e ganhar novos insights sobre si mesmo.
• Senso de Realização: Completar uma mandala pode trazer um sentimento de realização. Ver a mandala finalizada pode proporcionar uma sensação de satisfação e orgulho.

Vai pegar num papel e vai desenhar um ponto no centro e ao redor desse centro vai fazer um círculo.

Agora deixe a sua imaginação e vontade desenvolver a sua mandala, através de cores, formas, conjugações…

Sugiro que não avance para o ponto seguinte sem concluir a sua mandala primeiro.

Tem todo o tempo do mundo 😉

Dicas

1 – Deve deixar que a intuição ou gosto pessoal o guie.

2 – Escolha as formas, cores e conjugações intuitivamente, deixe fluir a sua imaginação e criatividade.

3 – Pode pintar ou simplesmente deixar formas, cada um tem o seu gosto.

As mandalas têm múltiplos significados e interpretações, dependendo do contexto cultural e espiritual em que são utilizadas. Alguns dos significados comuns das mandalas incluem:

• Representação do Universo: Muitas culturas vêm a mandala como uma representação simbólica do Universo, com o círculo central representando o ponto de origem ou centro do cosmos, e as formas concêntricas ao redor dele representando camadas ou níveis de existência.
• Integração e Unidade: A mandala é frequentemente usada para simbolizar a unidade e a totalidade. Suas formas geométricas interconectadas podem representar a harmonia e a interligação de todas as coisas.
• Jornada Espiritual: Algumas tradições espirituais interpretam a mandala como um mapa da jornada espiritual ou um símbolo de transformação. A partir do centro da mandala, onde a jornada começa, as camadas externas podem representar os estágios progressivos da evolução espiritual.
• Cura: Em algumas culturas indígenas, as mandalas são usadas como ferramentas de cura. Elas são vistas como o meio para equilibrar as energias, tanto a nível individual quanto coletivo.
• Foco e Meditação: As mandalas são frequentemente usadas como objetos de foco durante a meditação. A coloração ou contemplação de uma mandala pode ajudar a induzir estados de calma, concentração e introspecção.
• Terapêutico: As mandalas são usadas em como forma de intrepertação emocional e espiritual do individuo, auxiliando-o no seu auto-conhecimento e desenvolvimento pessoal e espiritual.
• Expressão Artística: Além dos significados espirituais e simbólicos, as mandalas também são frequentemente apreciadas pelo seu valor estético e artístico. Muitas pessoas as criam e as exploram como uma forma de expressão pessoal.

Os símbolos encontrados nas mandalas podem ter diversos significados espirituais, dependendo da cultura, tradição religiosa e contexto específico em que estão inseridos. O entendimento desses símbolos pode ser profundamente pessoal e também pode evoluir com o tempo à medida que a compreensão espiritual evolui. Deixo alguns exemplos dos símbolos frequentemente encontrados nas mandalas e os seus possíveis significados:

• Círculo: Todo o universo gira em círculos. Símbolo da eternidade, totalidade, integralidade, proteção, dinamismo, perfeição, infinito e absoluto.
  • com um ponto – “o olho aberto de Deus”.
  • com um triângulo – princípio espiritual dentro do todo.
  • com quadrado – princípio material dentro do todo.
  • com cruz – símbolo do momento inicial da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino.
  • dividido – duas polaridades opostas e que se complementam: uma ativa (masculina) e outra passiva (feminina).
  • Círculo mágico (dois círculos concêntricos) – comunicação entre os dois planos.
• Cores:
  • Vermelho – matéria, virilidade, valentia, ousadia, calor, paixão, sexualidade, irritabilidade.
  • Laranja – dinamismo, criatividade, sensualidade, relacionamentos amorosos, realização, satisfação, excentricidade.
  • Amarelo – intuição, confiança, raciocínio, intelecto, confiança, alegria, medo.
  • Verde – equilíbrio, esperança, regeneração, harmonia, cura, amor, doença.
  • Azul – paciência, serenidade, harmonia, tranquilidade, comunicação, lealdade, timidez.
  • Índigo – intuição, limpeza, purificação, concentração, objetividade, melancolia, concentração, raciocínio.
  • Violeta – espírito, prudência, modéstia, purificação, apatia, compaixão, espiritualidade.
  • Branco – bondade, pureza, neutralidade, paz, serenidade.
  • Negro – inconsciência, ignorância, segredo, mistério, luto, recolhimento, angustia, ódio, raiva, proteção.
• Coração: Símbolo do amor e bondade.
• Cruz: União dos opostos: o eixo vertical (masculino) e o eixo horizontal (feminino).
• Cruz em x: Símbolo da união do mundo superior com o mundo inferior.
• Cruz egípcia: Justiça.
• Cruz de anu: Símbolo sugere a irradiação no espaço de sua poderosa energia em todas as direções.
• Cruz Ansata: Vida, saúde e felicidade.
• Cruz suástica: Energia criativa do cosmos em movimento (braços giram no sentido do relógio), o tempo.
• Cruz de Malta: Significa as forças centrípetas do espírito.
• Cruz Patriarcal: Proteção e devoção, os dois braços significam fé redobrada.
• Cruz Templária: Um círculo com cortes, representando os machados, símbolo de força.
• Divindades: Em tradições religiosas, mandalas frequentemente retratam divindades ou deidades. Cada aspecto da divindade pode ter um significado espiritual específico relacionado à sua função, características e papel na cosmologia daquela religião.
• Espiral: Simboliza o processo evolutivo do universo, o movimento, a relação entre a unidade e a multiplicidade. o centro representa o princípio único, as curvas o universo manifestado em constante movimento.
• Estrela de David: Harmonia dos opostos, proteção, reencarnação, evolução.
• Flor: Simboliza a fugacidade das coisas, a beleza e a primavera. Recetáculo sexual, a reprodução.
• Labirinto: O centro do labirinto representa a consciência superior, a realidade absoluta, jornada espiritual e a busca pela verdade interior ,a imortalidade, a divindade; os caminhos simbolizam as provas e dificuldades pelas quais deve passar todo aquele que pretende chegar até o “centro de si mesmo”. Simboliza a vida humana e seus percalços. Pode representar a busca de autoconhecimento e entendimento.
• Letras: Símbolo da eternização.
• Lua: Feminino, símbolo da fertilidade, fecundidade, germinação, o princípio de tudo.
• Números: O número de ordem pelo qual o mundo existe. O número implica forma, som e vibração, e subjaz na raiz do universo manifestado, “idéias-forças”.
  • Zero – a eternidade, o “não ser”.
  • Um – o princípio ativo, a primeira manifestação da energia criadora.
  • Dois – o pólo feminino (a Divina Mãe) em contraste com o número um (o Divino Pai).
  • Três – a síntese espiritual.
  • Quatro – símbolo da terra, dos quatro elementos da natureza, das quatro estações do ano e dos quatro pontos cardeais.
  • Cinco – o número do homem, o quinto elemento agindo sobre os quatro elementos da matéria.
  • Seis – o equilíbrio, a união do espírito e da matéria; a união dos triângulos positivo e negativo.
  • Sete – o número da ordem perfeita, resultado da união do ternário (espiritual) e do quaternário (material).
  • Oito – símbolo do poder criativo universal e do equilíbrio dinâmico entre as duas forças opostas (masculina e feminina).
  • Nove – o número simbólico da humanidade e o número-raiz do presente estado de evolução humana.
  • Dez – o retorno à unidade e, ao mesmo tempo, a união final e o recomeço. É a totalidade do universo.
  • Onze – símbolo da transição, de excesso e de perigo.
  • Doze – símbolo da ordem cósmica e da salvação.
  • Treze – morte e renascimento, mudança e retomada após o final.
• Olho: Simboliza aprendizagem, novos conhecimentos.
• Obelisco: Simboliza os raios de sol, significa a luz do espírito penetrante.
• Ouroboros: “todo começo contém em si o fim, e todo fim contém em si o começo”. Símbolo do tempo e da continuidade da vida, o movimento perpétuo do cosmos, a continuidade da vida.
• Om: Passado, presente e futuro. O ponto negro significa a semente que dá origem a tudo. A curva debaixo do ponto simboliza a Lua em quarto crescente. A linha em forma de S estado de ilusão. A parte inferior consciência humana. A parte superior comunhão com o Eu Superior.
• Ovo: Símbolo da origem da vida.
• Pirâmide: A base representa a Terra (os quatro elementos da natureza). O ápice é “o ponto final” e o “ponto inicial” de todas as coisas.
• Pentagrama: Simbolo da perfeição. A ponta superior representa a cabeça, as laterais, os dois braços; as inferiores, as duas pernas. Representa a capacidade de cada homem de se transformar a si mesmo, o bem, o verdadeiro e o belo.
• Ponto: Simboliza a origem, o princípio da criação.
• Ponto Central: O ponto central de uma mandala frequentemente simboliza o “self” ou a essência interior. Ele representa a fonte de tudo, o ponto de origem e o centro da existência. Nas práticas espirituais, pode representar a conexão com o divino ou a busca pela verdade interior.
• Quadrado: Símbolo da matéria e da passividade. Seus lados representam os elementos da natureza (água, fogo, terra e ar) ou os quatro pilares da sabedoria humana (ciência, religião, filosofia e arte). Representa estabilidade, equilíbrio e ordem. Ele simboliza as forças terrestres e materiais, bem como a estrutura e a fundação.
• Raio: Símbolo do poder. Ele também pode indicar a disseminação de energias positivas ou conhecimento.
• Roda: Relacionada com os fenômenos das forças cósmicas em movimento.
• Roda da Vida: Renascimento.
• Rosa: Pureza, fecundidade e amor. Pode representar expansão espiritual, crescimento e iluminação.
• Símbolos da Natureza: Símbolos naturais, como flores, folhas e elementos da natureza, muitas vezes representam a conexão entre o ser humano e o mundo natural, bem como a renovação e a regeneração.
• Sol: Masculino, Eu superior de cada um, a Luz Divina.
• Trevo: Amuleto de sorte.
• Traço: Um dos símbolos gráficos básicos. Vertical: o princípio ativo (masculino) ou dinâmico; horizontal: o princípio passivo (feminino) ou estático.
• Triângulo: O triângulo pode representar muitos significados, incluindo as trindades divinas (a harmonia, a perfeição e a sabedoria), como a trindade cristã (Pai, Filho e Espírito Santo), representa o equilíbrio de três forças divinas, ou aspectos de equilíbrio e harmonia. Em algumas tradições, o triângulo invertido pode simbolizar o elemento água.
• Triângulo Positivo: Masculino evolutivo. Representa o anseio do espírito em se libertar da matéria.
• Triângulo Negativo: Feminino. Princípio espiritual voltado para a matéria.
• Yin-Yang: Distribuição dual das forças universais, compreendendo o princípio ativo ou masculino (Yang) e o feminino ou passivo (Yin). Na representação gráfica desse símbolo, a metade clara representa o Yang, e a escura, o Yin. Ambas se completa é o que simbolizam os pontos.

No meu trabalho costumo analisar características da pessoa através das mandalas. Avaliar os processos internos ou externos que tenham de ser harmonizados na sua vida. E também o que é mais importante ou o que sente falta naquele momento. Não há em mandaloterapia um guia de avaliação e tenho sempre em conta que cada pessoa é única. Este trabalho de avaliação e interpretação é sempre feito em conjunto com a pessoa, de forma que possamos interpretar a mandala da melhor forma possível.

Por exemplo:

Tudo que estiver dentro do círculo representa as vontades interiores, a essência, ou poderá refletir as necessidades que tem naquele momento. Ao construir a mandala é importante perceber de que forma ela é construída: se é de dentro para fora mostrando a necessidade de expansão ou vise-versa refletindo a necessidade de trazer para si algo; se tem uma continuidade representado a certeza ou se vai variando e flutuando refletindo a confusão ou desorganização; que formas usa, onde as usa, que cores usa… Tudo isto dá informações importantes de avaliação que podem ser consultadas acima nos significados das mandalas.

Existem muitas formas de usar a mandaloterapia no seu dia-a-dia, promovendo assom um bem-estar emocional e mental diariamente. Temos então:

1. Colorir: Reserve um tempo todos os dias para colorir uma mandala. Adquira um livro de mandalas para colorir e pinte com as cores que reflitam seu estado de espírito ou suas emoções do momento.
2. Meditação: Aqui pode fazer várias práticas diferentes. Pode usar as mandalas como um foco de meditação, observan o padrão central e deixando que a sua mente se concentre apenas nele. Pode fazer mandalas especificas para cada chacra e depois coloca-las sobre os chacras numa postura deitada, colocando a intenção de absorver a energia das mandalas nos seus chacras.
3. Reflexão Matinal: Comece o seu dia escolhendo uma mandala que ressoe consigo. Reserve alguns minutos para refletir sobre o significado da mandala e como ele pode se relacionar com seus objetivos para o dia.
4. Terapia Criativa: Utilize a criação de mandalas como uma forma de terapia criativa. Desenhe ou pinte mandalas que expressem suas emoções e pensamentos atuais. Poderá fazer essa prática quando se sentir em estados emocionais mais agitados e tensos.
5. Ritual de Fim de Dia: Antes de dormir, passe algum tempo colorindo ou contemplando uma mandala. Isso pode ajudar a relaxar e a preparar sua mente para um sono tranquilo.
6. Auto-exploração: Desenhe sua própria mandala baseando-se no sentimento que tem no momento. Use cores e formas que simbolizem suas emoções e experiências atuais.
7. Defina Intenções: Ao colorir ou criar uma mandala, defina uma intenção para a sua prática. Pode ser algo que queira manifestar, superar ou simplesmente cultivar.
8. Gratidão e Positividade: Crie mandalas que representem coisas pelas quais é grato ou elementos positivos da sua vida. Isso pode ajudar a direcionar seu foco para o lado positivo.
9. Desafios Criativos: Experimente criar mandalas com materiais diferentes, como lápis de cor, canetas, tinta ou até mesmo objetos tridimensionais. Isso pode estimular sua criatividade de maneiras novas e interessantes.
10. Conexão Social: Se estiver interessado em compartilhar essa prática, considere participar de grupos de coloração de mandalas ou workshops online, onde você pode compartilhar suas criações e experiências com outras pessoas.

Lembre-se de que a mandaloterapia é uma prática pessoal e flexível. A maneira como a incorpora na sua vida diária dependerá das suas preferências e necessidades individuais. O objetivo principal é que esta prática traga tranquilidade, auto-cuidado e autoconhecimento para o seu dia-a-dia.