“Surpreendente foi o impacto da medida no desempenho da empresa”
Mark Bertolini, aos 58 anos está no comando da seguradora de saúde Aetna, uma das cem maiores empresas dos Estados Unidos, ele não tem o hábito de usar gravatas. No lugar do acessório, exibe um amuleto de metal grafado com a palavra, em sânscrito, “soham”. O termo – também tatuado em suas costas – significa “eu sou isso”. Segundo o executivo, a repetição mental desse mantra ajuda-o a controlar a respiração durante a prática de meditação e simboliza uma “conexão divina” com o universo.
Bertolini sofreu um acidente em 2004. Ele caiu enquanto esquiava, fracturou cinco vértebras do pescoço e rompeu a ligação dos nervos entre o braço esquerdo e a medula espinhal. Passou por cinco cirurgias e sentia dor a todo o momento. Para amenizar a dor tomou remédios, mas também recorreu a tratamentos complementares, incluindo a yoga e a meditação. A dor não passou com essas práticas. Mas a maneira de lidar com ela mudou. A meditação ajudou-o a atenuar a sensação de desespero que as lesões e dores lhe davam.
Bertolini resolveu compartilhar as práticas de yoga e meditação com os colegas de trabalho. Disponibilizou, na empresa, aulas de yoga e meditação para os funcionários e clientes. Dos 50 mil empregados, mais de 13 mil participaram das atividades – e muitos reconheceram os benefícios gerados por elas. De acordo com pesquisas médicas da empresa, houve uma diminuição de 28% no nível de stress dos trabalhadores que aderiram à meditação ou à yoga. Essa turma também notou uma melhora na qualidade do sono (20%) e as queixas por dores em geral também caíram. Através de um questionário que avalia a habilidade das pessoas em permanecer concentradas em uma tarefa, foi constatado um aumento de 62 minutos por semana na produtividade. E isso por pessoa. Segundo a empresa, esse tempo adicional representou uma economia de US$ 3 mil por funcionário ao ano.
A empresa também teve seus ganhos. Em 2012, as despesas com tratamentos médicos diminuíram 7,3% por trabalhador. Esse montante resultou em uma economia de US$ 9 milhões.
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FONTE: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2015/07/o-ceo-que-usou-ioga-para-melhorar-vida-dos-funcionarios.html